Psicodiagnóstico Interventivo é uma forma de atendimento psicológico breve, em que as atividades do diagnóstico psicológico e da psicoterapia são realizadas simultaneamente. Ele pode eventualmente ser chamado de “Consulta Terapêutica”, porque foi inspirado em um procedimento com esse nome, desenvolvido pelo psicanalista inglês Donald Woods Winnicott, que o aplicava principalmente em crianças no hospital em que trabalhava.
O Psicodiagnóstico Interventivo é particularmente indicado para aqueles casos em que a pessoa não necessita ou não deseja se engajar em uma psicoterapia prolongada. De modo geral, ele consta de 8 a 10 encontros com o psicólogo, podendo variar para mais ou para menos, de acordo com o paciente.
Nesses encontros são realizadas entrevistas e aplicações de procedimentos de investigação e de avaliação psicológica como questionários, inventários, desenhos, pedidos para contar histórias, entre outros. Porém, diferente do Psicodiagnóstico tradicional, já nesses momentos o psicólogo realiza intervenções, como assinalamentos e interpretações, para comunicar ao paciente o que está compreendendo a seu respeito, a partir de suas respostas. A sessão final é destinada à apresentação, pelo profissional, de uma síntese do que se passou durante o tempo em que ele esteve com o paciente e do que pode conhecer sobre ele. Da mesma forma que no Psicodiagnóstico tradicional, as técnicas, procedimentos e testes psicológicos utilizados em um Psicodiagnóstico Interventivo podem diferir tanto em quantidade quanto em natureza, dos mais simples aos mais complexos, de acordo com as necessidades do paciente. Por isso, os preços podem variar de um caso para outro, devendo ser definidos com a profissional ao final da primeira entrevista ou logo depois dela.
Essa forma de atendimento, mesmo sendo breve, permite alcançar um entendimento muito profundo da pessoa. Isso acontece por conta do potencial da situação do Psicodiagnóstico para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade, como os conflitos e tensões do paciente, a origem deles e as experiências necessárias para ultrapassá-los. No processo do Psicodiagnóstico surgem elementos que podem levar meses ou anos para emergirem novamente em uma psicoterapia posterior. É essa capacidade que torna possível realizar um tratamento já nesse momento de avaliação.
Por conta de sua densidade e de seu poder de penetração, para que o Psicodiagnóstico Interventivo seja bem aproveitado, é necessário que a pessoa apresente determinadas características, que podem ser detectadas pelo psicólogo desde o primeiro encontro. Em outros casos, esse método de atendimento também pode servir como uma preparação para uma psicoterapia posterior, quando ela se mostrar fundamental.
O Psicodiagnóstico Interventivo pode ser empregado com pessoas de diferentes faixas etárias, em uma abordagem individual, e também com famílias. Ainda, no caso de crianças e adolescentes, é essencial realizar algumas sessões com os pais, porque eles são muito importantes para que os filhos obtenham os benefícios do atendimento.
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De volta ao começo
E o menino com o brilho do sol
Na menina dos olhos
Sorri e estende a mão
Entregando o seu coração
E eu entrego o meu coração
E eu entro na roda
E canto as antigas cantigas
De amigo irmão
As canções de amanhecer
Lumiar e escuridão
E é como se eu despertasse de um sonho
Que não me deixou viver
E a vida explodisse em meu peito
Com as cores que eu não sonhei
E é como se eu descobrisse que a força
Esteve o tempo todo em mim
E é como se então de repente eu chegasse
Ao fundo do fim
De volta ao começo
De volta ao começo
De volta ao começo
E um sorriso de uma criança
De volta ao começo
Sorriso de uma pequena criança
Seja sempre seu brilho de vida
Seja sempre seu brilho de vida
Luiz Gonzaga Jr.